revelação (não) óbvia

Qualquer criatura humana pensante, crente ou não crente, se perguntará porque é que a revelação a todos os povos não é mais óbvia. Na posição de fé há que assumir que não será por Deus não poder ou não querer. Este ‘ainda não’ da revelação plena é uma inevitabilidade criatural. Resulta da tensão entre a transcendência e a contingência da finitude humana e pode ter uma resposta nossa: assumirmo-nos como revelação em acontecimento.

JP in Sem categoria 18 Novembro, 2024

imanência e transcendência

Saboreio muito uma tentativa de vida Cristã que funde o Céu e a Terra, no horizonte da humanidade divinizada. A teologia atual suporta: procura a convergência da imanência e da transcendência.

JP in Sem categoria 14 Novembro, 2024

Deus no bolso…

Invoco com frequência a teologia negativa de Ekart e de tantos outros. Na teologia, como na vida, “Deus livrou-nos de (ter) Deus (no bolso)”…

JP in Frases Livros 26 Setembro, 2024

ambiguidades de Deus

Uma certa ambiguidade de Deus, que intuímos e experimentamos, não é arbitrária: é uma necessidade estrutural inerente à relação entre o Criador e a criatura.

JP in Sem categoria 18 Setembro, 2024

eu-tu

Martin Buber distingue no seu trilho dialógico a relação 1) eu-ele (ou isso) e a relação 2) eu-tu. A primeira tem perigos de posse, de manipulação, de chantagem e até de exploração. A segunda tem potencial maior, pelo horizonte de aceitação radical. Para os crentes, há um Tu(do)-absoluto, precisamente no seu incondicional acolhimento. Este Tu é inspirador para todas as fecundidades eu-tu…

JP in Sem categoria 8 Agosto, 2024

silêncio

O silêncio é fundamental para reconhecermos uma Presença que sempre nos habitou.

JP in Sem categoria 18 Junho, 2024

totalmente humano

Deus, a existir, não é da ordem de nos retirar nada do que é humano, incluindo a dor, a incompletude e a morte. Deus, a existir, apenas acrescenta e amplia o humano. A bem dizer, possibilita o totalmente humano.

JP in Sem categoria 12 Junho, 2024

buscadores…

Apresentam mais parecenças do que julgam, os descrentes categóricos e os crentes autoconvencidos: ambos não parecem ser buscadores de Deus…

JP in Sem categoria 12 Abril, 2024

Jesus abandonado na cruz…

Nas religiões cristãs é centralíssima a máxima de Jesus na cruz, normalmente enunciada como: “Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonaste?”. Há duas nuances de tradução/interpretação que são em si próprias estimulantes à reflexão e, porventura, a alguma reteologização da cruz: “Meu Deus, Meu Deus, para que me abandonaste?” e “Meu Deus, Meu Deus, a que me abandonaste?” …

JP in Sem categoria 26 Março, 2024