Na
liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Lc
1, 39-56
Maria ficou três meses com Isabel; e depois
voltou para casa
Em dia de festa
mariana, fazemos um recorte simples, que se justifica na celebração de Maria,
cujo coração é, precisamente, a simplicidade: “Maria
ficou três meses com Isabel; e depois voltou para casa“. Há alguns movimentos nesta parte final do Evangelho que hoje meditamos,
que são muito inspiradores: 1) “Maria ficou”. Saberia estar. Estava ali, onde
estava e onde devia estar (e eu, quando fico, fico?…); 2) “três meses com Isabel”.
Foi ter com quem precisava e ali gastou tempo (e eu, dou por bem empregue o
tempo que gasto com quem precisa?); 3) “voltou para casa”. Certa necessidade de
um regresso a momentos de encontro, de quotidiano, porventura de descanso mas,
principalmente, de encontro com Deus (e eu, regresso a casa? Será que tenho uma
casa?…).