Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Jo 10, 1-10
«Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância»
A liturgia enfatiza Jesus como Mestre e guia, como o (Bom) Pastor do rebanho, que somos nós. Contrariando alguns vestígios desinteressantes na catolicidade de erratismo no amor de Deus, aqui se evidencia que Deus, é só e só mesmo um Deus de vida. Ele quer que tenhamos vida. Não uma vida qualquer, não “uma vida e pronto!” mas uma vida de abundância. A vida de abundância representa também a vitória sobre a morte, experimentada pelo próprio Jesus. A nossa vida tem um potencial de espelhar a abundância que Jesus quer para nós. Pode ser um excelente programa de vida fazer do tempo, do espaço e dos nossos gestos escritos em cada segundo e em cada metro quadrado, sinais da abundância amorosa para com todos.
Pode ser mais difícil ver ou experimentar esta abundância nos tempos que vivemos. Mas notemos, por exemplo, a abundância de valor da vida que se respira, com a atenção aos mais frágeis, colocados em primeiro lugar, antes de muitos outros interesses? Há ainda a abundânica da natureza: das sementeiras, do mar, da floresta, da cor da natureza. A abundância de vida é um franco e óbvio sinal da abundância de Deus…
Este texto repete em parte ou na totalidade palavras já editadas anteriormente.
L 1 At 2, 14a. 36-41; Sl 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6
L 2 1Pd 2, 20b-25
Ev Jo 10, 1-10