Na
liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Jo
15, 9-17
a vossa alegria seja completa
A alegria que Jesus nos propõe, a mesma que
experimenta na confiança de um amor garantido, é a alegria completa. Todos nós
já experimentámos alegrias incompletas, isto é, superficiais e provisórias. Há
coisas que nos dão satisfação fazer, que nos dão contentamento, mas, passado
algum tempo, nos trazem nostalgia ou mesmo vazio, porque parecem trazer o selo
de alguma superficialidade e porventura, também de autocentralidade. Estar numa
festa, por exemplo, pode ser palco de dois tipos de alegria: se se cultiva
certo prazer, mais ou menos excêntrico, mas autocentrado, sem preocupação com
os outros, gera-se contentamento… mas depois, possivelmente, solidão. Se se
goza, igualmente, se se faz festa na festa mas pensando nos outros, filtrando
os gestos e palavras pela peneira do amor, talvez haja alegria…completa!