Natal 2014
Este nascimento de Alguém que se propõe pobre e não se impõe poderoso, remete-nos para um voto de confiança libertador.
É mesmo da luta entre a violência e a alegria que se trata. A segunda, a alegria, vence profundamente…
Abaixo, fitando o diálogo humanista, vejam-se os versos do não crente
(talvez místico…), Nietzsche:
«Eu dormia, eu dormia,
despertei de um sonho profundo.
O mundo é profundo.
E mais profundo do que o dia imaginava.
Profunda é a sua dor,
a alegria – mais profunda ainda que a aflição.
A dor diz: Passa e perece!
Mas toda a alegria procura a eternidade,
Procura a profunda, profunda eternidade.»
Friedrich Nietzsche, Assim falava Zaratustra
dezembro 2014
Natal 2017
Que este Natal seja inspirador para tomarmos como hóspedes todos os sentimentos, realidades e desafios, interiores e exteriores.
O nascimento de Alguém especial tem nas entrelinhas um convite insuplantável: acolher a realidade como ela é e, a partir dessa radical aceitação, construir na vida de cada instante uma promessa de Esperança.
dezembro’ 2017
Natal 2016
Sabemos que esta missiva é razoavelmente ‘industrial’ e que melhor seria um abraço personalizado a cada um(a).
Entendemos, contudo, que é a forma possível de nos lembrarmos uns dos outros e sublinharmos o que nos une e o que nos mobiliza numa esperança comum.
Sem prejuízo de tal abraço, no corpo, no tempo e no espaço (como se fez e faz no Natal de Nazaré), enviamos as Boas Festas.
dezembro’ 2016
Aquela voz
AQUELA VOZ
Sento-me
de pernas cruzadas
sem ter nada
para dizer.
Estou só
contigo.
Muitas vozes
ecoam
dentro de mim.
Distingo a Tua,
aquela voz
que me diz
que sou feliz!
n Paiva, J. C. (2000), Este gesto de Ser (poesia), Edições Sagesse, Coimbra.
acessível aqui
Intimidade
INTIMIDADE
São instantes
inequívocos
em que só
te tenho a Ti!
Pretéritos
projectos
tempo,
tudo se centra ali
… Em Ti!
…in Paiva, J. C. (2000), Este gesto de Ser (poesia), Edições Sagesse, Coimbra.
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Inconsciência
INCONSCIÊNCIA
Navego inconsciente
na consciência da Fé:
não percebo mas entendo
não enxergo mas vejo
não suporto mas resisto.
Não compreendo mas amo.
Tudo tomba mas sou esperança.
Já não sou eu que vivo,
sou mais fé… do que eu…
Estou consciente.
Inconsciente é só a alegria
que sinto por ser assim!
…in Paiva, J. C. (2000), Este gesto de Ser (poesia), Edições Sagesse, Coimbra.
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O que são as borboletas
O QUE SÃO AS BORBOLETAS?
As borboletas
são papéis
de cores vivas.
São pétalas
voadoras
disfarçadas
de asas coloridas.
As borboletas
são retalhos
de arco-íris,
pedaços de beleza,
fragmentos
do sorriso
de Deus!
in Paiva, J. C. (2000), Este gesto de Ser (poesia), Edições Sagesse, Coimbra.
acessível aqui
sabor do tempo que passa
Livro editado pela Editora AO
Pode ser acedido abaixo
Referência: Paiva, J. C. (2005), Sabor do Tempo que passa, Editorial AO, Braga.
Para adquirir o livro contactar:
http://livraria.apostoladodaoracao.pt/produto/sabor-do-tempo-que-passa/
Nota: neste blog, há textos constantes do livro, com etiquetas, disponibilizados ‘avulso’.