que possa aprender quem quer aprender…

Em muitas escolas abusa-se da condescendência. Esgotados os critérios e atitudes razoáveis e pacíficas para se criarem ambientes coerentes com a aprendizagem, há que usar sem cerimónia os instrumentos disciplinadores que permitam que aprenda quem quer aprender… Há um longo caminho a fazer nas escolas atuais, criativo mas firme.

JP in Educação Frases 2 Agosto, 2024

Inácio

Amanhã celebra-se o dia de Inácio de Loyola. A sua inspiração é um entrançado de vontade, razão, moções, discernimento e sentidos.

JP in Sem categoria 30 Julho, 2024

Jesus pegou então nos pães, deu graças a Deus e distribuiu-os à multidão

Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Jo 6, 1-15

Jesus pegou então nos pães, deu graças a Deus e distribuiu-os à multidão

Este trecho do Evangelho referente ao milagre da multiplicação dos pães é muito mastigado no plano teológico e apostólico. Parece ser consensual, contudo, além do sinal da abundância, que há um véu que se entreabre no sentido de Jesus convocar os homens (cada um de nós) para o grande sonho da partilha. Há perguntas que nos podemos fazer, com algum alcance de crescimento, diante desta convocatória para receber, distribuir e partilhar: que pão me faz falta? Sendo eu aquilo de que me alimento, de que me encho? Que pão acumulo? Que pão partilho? Que pão poderia partilhar mais?

Este texto é adaptado em parte ou na totalidade de palavras anteriores já publicadas.

DOMINGO XVII DO TEMPO COMUM

L 1 2 Re 4, 42-44; Sl 144 (145), 10-11. 15-16. 17-18
L 2 Ef 4, 1-6
Ev Jo 6, 1-15

JP in Sem categoria 28 Julho, 2024

paciência…

A paciência comigo e com Deus tendem a confundir-se. É esse o tutano da significância maior de que “Deus mora dentro de mim”…

JP in Espiritualidade Frases 26 Julho, 2024

palavra que salva

Palavra que salva

A palavra é
varinha
eternizante.
Dizer salva.
Até o amor,
que é ato,
e pode ser
iludido com sílabas,
se sela
dizendo.
Se amares,
agindo,
não deixes de
explicitar
com letras
coerentes e cantadas,
para que esse
mesmo amor
não morra jamais…

JP in Sem categoria 22 Julho, 2024

habitarei para sempre na casa do Senhor

Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Slm 22

habitarei para sempre na casa do Senhor

«Habitarei para sempre na casa do Senhor», proclama o refrão do salmo. Este convite à fidelidade (para sempre) é dos dons mais preciosos da fé. O compromisso, a fidelidade e o ‘para sempre’ podem soar a monótono e a ‘sem aventura’. Ser fiel, porém, pode ser um permanecer que conduz a saborear terrenos de abundância. As tensões paradoxais em que vivemos (e que somos!) conduzem-nos a uma possibilidade dos extremos se tocarem. Um desses jogos dicotómicos acontece com a liberdade e com o compromisso. E se ‘ficar para sempre’ fosse uma abertura? E se a obediência fosse uma liberdade?…

Este texto é adaptado em parte ou na totalidade de palavras anteriores já publicadas.

DOMINGO XVI DO TEMPO COMUM


L 1 Jr 23, 1-6; Sl 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6
L 2 Ef 2, 13-18
Ev Mc 6, 30-34

JP in Sem categoria 20 Julho, 2024

hibridizações…

Há um conceito químico crucial que tem grande potencial analógico na nossa cultura. Trata-se da hibridização. Sabemos que os eletrões que autenticamente ‘colam’ os átomos em estruturas mais complexas a que chamamos moléculas, pertencem sempre a mais do que um átomo. Os espaços onde é provável encontrar esses eletrões (chamamos-lhes orbitais) são muitas vezes misturados e não pertencem a nenhuma entidade em exclusivo. Assim é, analogicamente, com os territórios culturais em que vivemos: ciências, artes, humanidades, religiões, estão absolutamente hibridizadas…

JP in Sem categoria 16 Julho, 2024

ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser o bastão

Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Mc 6, 7-13

ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser o bastão

As palavras que Jesus dirige aos Seus companheiros, por ocasião do envio (da missão, da missa…), são de importância vital. Ele prepara os discípulos e estabelece algumas condições para o apostolado. Enquanto apóstolos de Jesus, há que meditar nestas palavras e afinar o estilo apostólico, que deve ser o de Jesus. Lembremo-nos, nomeadamente, que o caminho deve ser feito de mãos vazias, só com o bastão, prontos a acolher os outros e as suas vidas. A ideia de esvaziar a mochila e partir de mãos mais abertas é uma inspiração de vida, neste tempo em que a contingência se entrelaça com excessos securitários. Deixemos em casa o que nos pode pesar… Mais ainda, “nada levar”, significa também, no lastro apostólico, estarmos prontos a receber (nunca a ‘despejar’…) daqueles com quem nos vamos cruzar.

Este texto é adaptado em parte ou na totalidade de palavras anteriores já publicadas.

DOMINGO XV DO TEMPO COMUM

L 1 Am 7, 12-15; Sl 84 (85), 9ab-10. 11-12. 13-14
L 2 Ef 1, 3-14 ou Ef 1, 3-10
Ev Mc 6, 7-13

JP in Sem categoria 14 Julho, 2024

na nossa mão…

Há que apostar no que está na nossa mão (alimentar a paciência, a receção, o silencio, a leitura, o estudo, o crescimento e, principalmente, o ânimo, que é tanto trabalho quanto graça…). Depois, quando a realidade vier (e está sempre a vir), seja qual for, tecer com essa mesma realidade qualquer coisa de belo…

JP in Sem categoria 12 Julho, 2024