Até o vento e o mar Lhe obedecem

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Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Mc 4, 35-41

Até o vento e o mar Lhe obedecem

Jesus está tranquilamente com a cabeça numa almofada enquanto
a tempestade assusta os homens. Acordado pelos Seus discípulos, manda parar o vento, mas aproveita para apelar, não ao facto extraordinário de acalmar a natureza, mas sim à falta de fé dos seus companheiros. Eles não entendiam ainda que bastava estar com Ele. Por vezes, ocorre-nos também o desejo de um “deus bombeiro”, que aparece quando é preciso para nos superproteger dos problemas, dos desafios da vida, das tempestades da existência. Parece que não é esse o Deus de Jesus Cristo. O mais importante, sublinha-se nesta parábola, é a fé. Naquele tempo, como hoje, mesmo experiências extraordinárias como parar o vento, não chegam para a revelação. É sempre preciso a fé dos homens… graças a Deus!

Este texto é adaptado em parte ou na totalidade de palavras anteriores já publicadas.

DOMINGO XII DO TEMPO COMUM


L 1 Jb 38, 1. 8-11; Sl 106 (107), 23-24. 25-26. 28-29. 30-31
L 2 2Cor 5, 14-17
Ev Mc 4, 35-41