prontos sempre a responder, a quem quer que seja, sobre a razão da vossa esperança
Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Pd 2, 4-9
«Prontos sempre a responder, a quem quer que seja, sobre a razão da vossa esperança»
Em tempo de Santíssima Trindade, mistério da complexidade simples de um amor crucial circulante, Pedro, seguidor de Cristo, convida-nos a oferecer as razões da nossa esperança. O trabalho dinâmico de construção pessoal e comunitária das razões da nossa fé é essencial. Sendo a fé vivida uma adesão, passe-se o pleonasmo, de fé e de vida, não são irrelevantes as razões da nossa esperança. O curioso nesta referência da epístola de São Pedro é a nuance de estarmos sempre ‘prontos a responder’. Isso implica que o gesto para com os outros pode ser mais escutante, mais levantador das perguntas do que do lado do forçamento de afirmações categóricas e militantes. Para os cristãos, Jesus é a resposta. Mas percebe-se algo muito importante e nada óbvio, bem apontado por Tomás Halík: qual é a pergunta?…
Este texto repete em parte ou no todo palavras já escritas neste blog, noutro contexto
L 1 At 6, 1-7; Sl 33 (34), 1-2. 4-5. 18-19
L 2 1Pd 2, 4-9
Ev Jo 14, 1-12