Jesus: o quotidianizador…
Fala por si Paul Ricoeur, a propósito deste lado ‘banal’ de Jesus: “As parábolas [de Jesus] são radicalmente profanas (…). É gente como nós: proprietários partindo em viagem e alugando os seus campos, semeadores e pescadores, pais e filhos; numa palavra: gente comum fazendo coisas comuns. Vender e comprar, lançar redes, etc (…). Relatos de normalidade, por um lado, e o Reino de Deus que é dito ser como isso, por outro. O extraordinário é como o ordinário”. Para mim, estás aqui mesmo o cerne do milagre que importa…