e não mais recordarei as suas faltas
Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Jer 31, 31-34
e não mais recordarei as suas faltas
O Livro de Jeremias anuncia uma aliança nova, referindo-se a um Senhor que fará um pacto definitivo com os homens. Embora para os cristãos, esta aliança seja consubstanciada na vida de Jesus Cristo é interessante observar os seus indícios judaicos: “perdoar os pecados e não mais recordar as nossas faltas”. Muitas vezes não valorizamos a radicalidade libertadora desta misericórdia, que “treinamos”, em particular na Quaresma. Podemos tentar, também nós, ser instrumentos da uma nova aliança de perdão para outras pessoas. Não sendo fácil (até porque não significa, tão só, esquecer) poderemos trabalhar o “não recordar as faltas” dos outros, incrementando em nós a capacidade de ver os com olhos novos. Sem tanger a ingenuidade, façamos um esforço por ver os outros como Deus vê… Em particular, que as faltas dos humanos com que nos cruzamos sejam mais pretextos de misericórdia nossa, do que matéria para “carimbos”…