Senhor, sempre te conheci como homem duro
Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Mt 25, 14-30
A parábola dos talentos é de uma riqueza enorme e pode ser lida de muitas formas. Fixemo-nos na personagem do “servo mau e preguiçoso”, que se aninhou sem dar fruto no seu único talento. Notemos que ele diz ao seu deus: Senhor, sempre te conheci como homem duro. Isto é, o que esteve na base da sua inércia e da sua ineficácia foi o medo do senhor. Uma má imagem de Deus, que passe ao lado da Sua abundante misericórdia, gera retração e falta de vida. A deixarmo-nos encantar por Deus, só vale a pena um Deus que perdoa, encoraja e ama. Assim confiados e descansados nesta promessa, veremos como Ele (em nós) frutifica tantos talentos.