mandarei vir água, para que possais lavar os pés e descansar debaixo desta árvore
Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Gen 18, 1-10a
«Mandarei vir água, para que possais lavar os pés e descansar debaixo desta árvore»
Abrão (que passa a Abraão – com dois’a’s – quando é Pai de todos os povos – e não apenas de um povo) poderá ter alguma historicidade. Mesmo assim vale sempre o lado simbólico e religioso (o concordismo histórico-religioso cairia desde logo com a idade dele – simbólica – de centenas de anos). Era um errante beduíno do deserto que, pela escuta, nos aponta para o monoteísmo e para a terra prometida. Na leitura do Antigo Testamento que a liturgia nos sugere vemos um Abraão atento à hospitalidade. Há uma hospitalidade relevante que tem a ver com o acolhimento do outro. No texto presente, o hóspede é o próprio Deus e, no cristianismo, torna-se óbvio e angular, que o a hospedagem de Deus e a hospedagem dos homens se confundem…