toda a vara que em mim não dá fruto…
Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Jo 15, 1-8
toda a vara que em mim não dá fruto…
A linguagem da videira, do fruto e da poda, tem uma coerência internainteressante e pode com grande facilidade ser antropoligizada. Sabemos que damos fruto se estivermos ligados à videira, que, na linguagem da nossa fé, é Deus-amor. A poda que é necessário fazer, nos ramos que precisamos de deitar fora, é uma constatação importante. Quando alguém nos aponta um defeito, uma atitude menos correta, um vício, temos natural tendência de “deitar as garras de fora”, de nos defendermos e até de contra-atacar. Inspirados neste Evangelho podemos ter um entendimento e um acolhimento diferentes das críticas que nos são feitas: possam ser (nem sempre são, bem entendido) instrumentos de reflexão para crescimento, para eventual poda e para dar mais fruto. Neste dinamismo de abertura à melhoria há uma verbo de fé importante: permanecer…
Este texto é adaptado em parte ou na totalidade de palavras anteriores já publicadas.
L 1 At 9, 26-31; Sl 21 (22), 26b-27. 28. 30. 31-32
L 2 1Jo 3, 18-24
Ev Jo 15, 1-8