a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz
Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Jo 3, 14-21
a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz
Acreditar é um movimento perpétuo de “jás” e “ainda nãos”. É bom colocarmo-nos na Quaresma como caminho de preparação para acolher amorosamente a morte e a ressurreição de Jesus, neste ritmo de esperanças e de incertezas. Tudo aquilo que nos prejudica, em todas as dimensões da nossa vida (psicológica, corporal, social, amorosa, etc.) odeia a luz, fica no escuro. Ficar no escuro é estar escondido, é estar no lugar onde nada nem ninguém se vê, é estar no segredo. Quais as nossas áreas de maior ou menor escuridão? Quais os nossos segredos? Podemos também confrontar-nos com a evidência de que há relações familiares que são de escuridão ou de luz, relações de trabalho, de “mim comigo”, de realidade social, política local, nacional e mundial, que estão envolvidas pela luz ou pela penumbra, ou mesmo pela escuridão total. Identificar essas situações e deixar vir à luz a bondade que há em nós e nos outros é caminho de Quaresma…
Este texto é adaptado em parte ou na totalidade de palavras anteriores já publicadas.
L 1 2Cr 36, 14-16. 19-23; Sl 136 (137), 1-2. 3. 4-5. 6
L 2 Ef 2, 4-10
Ev Jo 3, 14-21