Igreja e envelhecimento
Quando falamos do envelhecimento da Igreja poderíamos estar a falar de aspetos magníficos e ternurentos da terceira idade: a experiência acumulada que gera uma sabedoria prudente, mas confiante no futuro; um laivo de essencialidade nutrido pela força de um passado batido; as mãos cansadas, mas abertas; uma entrega que sorri à esperança. Mas temo que não, que a velhice da igreja possa apresentar-se rabugenta, rígida, desanimada, frustrada, inconformada com a dádiva, fechada e bolorenta. Em resumo, quieta no mesmo lugar, qual múmia a perder vida.