…revelastes aos mais pequeninos
Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Mt 10, 37–42
«Quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim não é digno de Mim»
Não convém confundir esta passagem evangélica com um convite à ignorância, ao simplismo ou à superficialidade. Mas há um sentido evangélico que nos alinha em ser “pequeninos”. Evitar ser (ou melhor, achar-se…) “sábio e inteligente” é evitar só contar connosco próprios, prescindindo de Deus e dos outros. Somos “sábios e inteligentes” quando achamos que só nós é que sabemos e não acolhemos humildemente cada pessoa, com os seus limites e riquezas. Ser “pequenino”, à maneira do Evangelho, é ser pobre e, portanto, aberto à novidade de nós mesmos, de cada um (outro) e do cosmos. Sermos humildade… sermos verdade.
Este texto repete em parte ou no todo palavras já escritas neste blog, noutro contexto
DOMINGO XIV DO TEMPO COMUM
L 1 Zc 9, 9-10; Sl 144 (145), 1-2. 8-9. 10-11. 13cd-14
L 2 Rm 8, 9. 11-13
Ev Mt 11, 25-30