Não é um Deus de mortos, mas de vivos

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Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Lc 20, 27-38

«Não é um Deus de mortos, mas de vivos»

Os sadoceus colocam a Jesus uma pergunta deveras difícil: qual dos sete irmãos que casaram sucessivamente com a mesma mulher a irá “possuir” depois de morrer. A lógica e a aritmética dos sadoceus tem todo o sentido e é um bom ingrediente para justificar o seu cepticismo quanto à Ressurreição. Jesus apresenta-nos uma ideia diferente, que aponta para uma outra lógica e para um outro quadro de referência depois da morte. Nenhum de nós sabe o que se passará mas acreditamos que esta nova vida que nos espera terá a ver com o Amor, que é o próprio Deus. Podemos experimentar um aperitivo desse encontro, entre-tanto re-velado: já nesta vida, quando estamos a ser construtores do sonho de Deus, em relação com todos os seres humanos e com a natureza. Um “Deus dos vivos”, portanto…

NOTA: Este texto é repetido/ajustado a partir de evento já publicado neste blog anteriormente.

DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM



L1: 2 Mac 7, 1-2. 9-14; Sal 16 (17), 1. 5-6. 8b e 15
L2: 2 Tes 2, 16 – 3, 5
Ev: Lc 20, 27-38 ou Lc 20, 27. 34-38