Os últimos serão os primeiros
Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Mt 20, 1-16
Os últimos serão os primeiros
Lemos do Evangelho de Mateus a célebre parábola do “trabalha dor da última hora”, um dos mais desconcertantes ensinamentos de Jesus. A lógica de Deus, de facto, não é a nossa. A contabilidade do amor não é produtivista. É excessiva! A Deus importa o encontro de cada um consigo próprio e com o Criador. Ter inveja de quem recebe o mesmo, apesar de chegar mais tarde, é fazer contas mesquinhas. Há também um certo tom de aviso nesta passagem, principalmente para as pessoas religiosas: não há estatutos adquiridos de validade superior… dito de outra forma, para entender apenas neste contexto: ninguém merece mais do que ninguém…