Por Vós suspiro, como terra árida, sequiosa, sem água

   Espiritualidade

Na liturgia católica romana deste fim de semana escuta-se Slm 62

Encontramos no Salmo uma imagem muito real de nós próprios:
“terra árida, sequiosa, sem água”. De facto o nosso coração tem uma sede eterna do eterno e esse desejo e essa carência que nos move, na fé e na vida. Quando as nossas apostas se dirigem ao provisório, ao precário, ao passageiro, a terra é regada mas logo seca com o Sol árido da própria vida. É a secura que se torna constante. Há que procurar, pois, para esta terra sedenta que somos, uma fonte, uma fonte de água viva. Para os cristãos, é Cristo esta nascente contínua, que nos rega a cada instante, que nos mata a secura, que nos torna carentes-desejantes-saciados, agora e para sempre.

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