ciências cognitivas e teologia
As ciências cognitivas lançam novos desafios à compreensão do ser humano e da sua experiência religiosa, com base no estudo do cérebro e da mente. A teologia só tem a ganhar se levar a sério os novos dados que lhe vêm da ciência. Os teólogos não se poderão limitar a achar interessantes as teorias científicas, como se não tivessem de as estudar e levar a sério enquanto teólogos. A teologia deve retirar das teorias científicas fundamentadas as implicações que introduzam modificações no próprio discurso teológico e na compreensão que o cristianismo tem de si mesmo. De outra forma, os teólogos poderão estar a fazer um discurso cada vez mais irrelevante e a criar conflitos desnecessários com a ciência em particular e com a cultura, em geral. Depois, convém sempre sublinhar, teologia não é Fé. A tudo falta uma pitada de vivibilidade…