Bébé
BEBÉ
Dá, bá ,bá ,dá
diz o tesouro falante
gira no parque
sem rumo
ri por pouco ou por nada
e chora.
Está contente
só por ser.
Seus olhos, grandes
flutuam.
E as mãos
agarram
o que mostra… luz do dia.
Agora quer-me agarrar
a folha da poesia…
…in Paiva, J. C. (2000), Este gesto de Ser (poesia), Edições Sagesse, Coimbra.
acessível aqui